quinta-feira, 18 de junho de 2009

AS TRÊS ÁRVORES

A “fábula das Três Árvores”: Havia, no alto da montanha, três pequenas árvores que sonhavam o que seriam depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas, disse: "Eu quero ser o baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros. Para tal, até me disponho a ser cortada." A segunda olhou para o riacho e suspirou: " Eu quero ser um grande navio para transportar reis e rainhas." A terceira árvore olhou o vale e disse: " quero ficar aqui no alto da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim, levantem seus olhos e pensem em Deus." Muitos anos se passaram e certo dia vieram três lenhadores pouco ecológicos e cortaram as três árvores, todas ansiosas em serem transformadas naquilo com que sonhavam. Mas, lenhadores não costumam ouvir e nem entender sonhos!... Que pena! A Primeira árvore acabou sendo transformada num cocho de animais, coberto de feno. A segunda virou um simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os dias. E a terceira, mesmo sonhado em ficar no alto da montanha, acabou cortada em altas vigas e colocada de lado em um depósito. E todas as três se perguntavam desiludidas e tristes: "Para que isso?" Mas, numa certa noite, cheia de luz e de estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma jovem mulher colocou seu neném recém-nascido naquele cocho de animais. E de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do mundo... A segunda árvore, anos mais tarde, acabou transportando um homem que acabou dormindo no barco, mas quando a tempestade quase afundou o pequeno barco, o homem se levantou e disse: "Paz"! E num relance, a segunda árvore entendeu que estava carregando o Rei dos Céus e da Terra. Tempos mais tarde, numa Sexta-Feira, a terceira árvore espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de Cruz e um homem foi pregado nela. Logo sentiu-se horrível e cruel. Mas, logo no Domingo, o mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela havia sido pregado um homem para salvação da humanidade, e que as pessoas sempre se lembrariam de Deus e de seu Filho Jesus Cristo ao olharem para ela. As árvores haviam tido sonhos... mas as suas realizações foram mil vezes melhores e mais sábias do que haviam imaginado. Temos os nossos sonhos e nossos planos que, por vezes, não coincidem com os planos que Deus tem para nós; e, quase sempre, somos surpreendidos com a sua generosidade e misericórdia. É importante compreendermos que tudo vem de Deus e crermos que podemos esperar Nele, pois Ele sabe muito bem o que é melhor para cada um.

domingo, 31 de maio de 2009

A ESCOLA E O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

Creio que a escola tem procurado acompanhar o desenvolvimento tecnológico. Mas, a rapidez com que as mídias vão se modificando, unidas à burocracia estatal que atrapalha a vinda dos equipamentos e os faz chegar já ultrapassados, a falta de formação continua dos professores, (formação esta que raramente é ofertada), o desinteresse de alguns gestores que não têm um real compromisso com a função que exercem, e o mau uso destes equipamentos por parte dos alunos, chegando até a quebrá-los... Revelam que ainda há muito a ser feito. Mas, a pergunta que não quer calar é: “quais seriam as soluções para este cenário?” Um modelo de gestão e planejamento participativo. Uma formação contínua e atualizada dos profissionais em educação. Uma presença ativa e constante dos gestores no acompanhamento da utilização e conservação dos recursos de mídia existentes na escola. Obtenção de livros, apostilas, vídeos e DVD’s sobre informática e o universo das novas tecnologias; acervo este que seria disponibilizado a professores e alunos para pesquisa. Realização de fóruns, seminários, debates e exposições na escola, que abordassem e aprofundassem a utilização, necessidade, influência e conservação destas mídias no ambiente escolar. Criação de salas de arte e mídias. Cursos de extensão que envolvesse a comunidade e especialmente os pais dos alunos.

NOVAS TECNOLOGIAS E O PAPEL DO EDUCADOR

Se olharmos historicamente para a utilização das novas tecnologias, vamos perceber que até pouco tempo havia um certo medo da própria comunidade escolar em aceitar e utilizar estas ferramentas; combinado com a falta de recursos e investimentos na aquisição dos mesmos e o treinamento dos professores. Sem este suporte e desenvolvimento profissional, os educadores foram ficando desatualizados. Mas, atualmente, com os investimentos governamentais em políticas de inclusão digital para a escola, esta realidade vem mudando paulatinamente.
Creio que o papel do educador nesse contexto das novas tecnologias é o de aprofundar-se nestas novas tecnologias para que possamos orientar com clareza e responsabilidade nossos alunos. Algo imprescindível é fazer com que estes reconheçam a utilidade do e-mail, bate-papo, fórum, lista de discussão, blog, sites de relacionamentos - MSN, Orkut e outros (tão ricos em atrativos como interatividade e dinamicidade) não apenas como um lazer, mas como uma porta para uma rica e imensa gama de informações que podem levá-lo ao sucesso: como estudantes, profissionais e cidadãos. O professor comprometido e capacitado é sinônimo de aluno bem informado e consciente de suas potencialidades. O educador tem esta missão: abrir ao seu educando o mundo infinito do saber e da conquista de sua própria história, e isto acontece a partir do ensino da leitura e da escrita, utilizando todos os métodos possíveis, desde que isto seja feito com compromisso e responsabilidade.
Há também, entre os alunos, a possibilidade de colaboração, trabalhando um aspecto fundamental da educação que é a construção coletiva do conhecimento. Os professores também podem utilizar as novas tecnologias (e-mail, bate-papo, fórum, lista de discussão, blog, sites de relacionamentos - MSN, Orkut e outros), para realizar seu planejamento, respeitando e acolhendo a riqueza da interdisciplinaridade. As novas tecnologias em sua estrutura em rede e grande liberdade de interação, dão, tanto ao aluno quanto ao professor, a possibilidade de um amadurecimento na prática pedagógica, onde todos são agentes de uma salutar troca de conhecimentos e dúvidas. Gosto sempre de lembrar que o e-mail, os fóruns, os blogs, e outros recursos não descartam a guia do professor. Pois, pela enorme gama de informações, o educando necessita do discernimento e da orientação do professor que deve ensiná-los critérios de escolha do que é fundamental e edificante. Caso contrário, este aluno que “navega” nestas mídias pode vir a “naufragar na grandiosidade do mar de informações”.

A REVOLUÇÃO DA COMUNICAÇÃO

É inegável que o mundo atual vive uma nova realidade: a revolução da comunicação. A informação transmitida através de diferentes mídias é a grande “moeda de troca” da atualidade. Quem a possui, supera os demais, acumulando oportunidades e poder. Esta realidade transpõe barreiras de espaço, tempo, tabus, preconceitos, etc. E através desses novos recursos didáticos que a informação é democratizada, possibilitando às pessoas a oportunidade de expressar suas convicções num contínuo processo de interação com o mundo. Também na educação este é um processo irreversível, está posto e cabe a cada um dos “atores” envolvidos buscar uma melhor compreensão destas tecnologias e usá-las de forma responsável.
Portanto a prática pedagógica só será matriz geradora de uma nova forma de aprender se estiver intrinsecamente ligada a uma nova postura de todos que fazem a educação neste país. Desde aqueles que criam a legislação específica, quanto aqueles que a colocam em prática; sem esquecer da necessidade de uma participação efetiva dos destinatários primeiros da educação, os alunos. Creio também que para haver uma maior integração de recursos didáticos na prática pedagógica é necessário: um modelo de gestão e planejamento participativo, uma formação contínua e atualizada dos profissionais em educação e uma presença ativa e constante dos gestores no acompanhamento da utilização e conservação dos recursos existentes na escola. Em nossa E. Mun. Celina Guimarães Viana temos como recursos: biblioteca, sala de informática, vídeos educativos das diversas disciplinas, Tv, projetor multimídia, serviço de som, e uma quadra que está em construção para que possamos realizar as atividades lúdicas e esportivas em um ambiente mais adequado. Estes recursos são utilizados de forma organizada e adequada ao planejamento dos professores, acompanhando as necessidades dos alunos e as orientações da supervisão escolar.
No Brasil, os recursos são variados e diferem, em grau de qualidade e nível tecnológico, de região para região. Conforme os investimentos e políticas públicas voltadas para educação. As limitações e dificuldades na utilização destes recursos estão justamente no longo período para que estes cheguem à escola e possam ser utilizados, na necessidade de cursos de extensão que envolvam a comunidade e especialmente os pais dos alunos e numa melhor capacitação dos professores, para que saibam trabalhar com recursos didáticos que contribuam para a participação dos alunos em projetos pedagógicos que levem em conta conteúdos atualizados e realmente necessários à plena formação dos discentes. O professor, portanto deve ser este mediador que apresenta o novo e oportuniza aos alunos a utilização destes recursos para a expressão de idéias, a produção de conhecimento, a comunicação e a interação social. Sem querer impor, mas sendo aquele(a) que em sua prática já testemunha a importância da grande contribuição das novas tecnologias quando as utiliza em seu cotidiano.